1918
Autor: José H. do Couto (R.G. Do Sul – Brasil)
Página: II - 86
À Fajanzinha (vila que me foi o berço) na Ilha do Fogo – Cabo Verde
Quando o arrebol, purpúreo, se avizinha
Mansamente e, quando sua estalagem
A passarada, à noite, faz na ramagem,
Fajanzinha
Deste asilo peregrino, oh! Fajanzinha,
Eu quedo a meditar na estrela minha
Envolta, parece, em brumas de voragem
Das mais ríspidas; logo, a tua imagem
Id´lo de minh´alma, no peito se aninha.
Já conter não posso esta cruel Saudade,
Lágrima furtiva, que minh´alma invade,
Silente, dos rochedos … dos meus umbrais.
Ao Bom Deus, protector da humanidade,
Eu clamo me não leve à Eternidade
Sem que veja Fajanzinha... uma vez mais!
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